quinta-feira, 28 de abril de 2011

Escuta! Mesmo longe, escuta!
Os meus sonhos gritam
É uma dependência incurável
Minha vida desaprendeu a ser minha
Quisera eu ser a lua!
Que toda noite espia o mundo inteiro,
Entra pela fresta da sua janela,
Suspira os seus segredos...

Escuta! Nem o céu me encontra agora!
 Pra onde eu vôo ninguém vai
Estou sempre entre as lembranças
Para que elas estejam sempre em mim
Enquanto as estrelas passam as noites se exibindo
Oferecendo-me a solidão numa bandeja
Os dias se preparam para vir com luz intensa
Revivendo o medo que a lua guarda
De que o lobo algum dia a esqueça

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