sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Cinco da tarde



A brisa levava meus cabelos
Todos os dias às cinco da tarde
Na varanda de casa ela dava voltas
E soprava um canto no pé do ouvido
No meio da brisa, o amor
Amei seu balanço, suas voltas insanas
Amei os minutos, segundos, instantes
Mesmo sentindo que amava à toa
Pois brisa que some, que leva os cabelos
Que mostra  um sentido no mundo da gente
Costuma se achar, sem nehuma explicação
Passagem efêmera, corrente de vento


(confuso? Bom... ninguém disse que deveria ser simples)

segunda-feira, 12 de novembro de 2012


Meu amor nasceu numa gota de chuva
Numa nota bonita
No barulho da rua
Meu amor descobriu que brotou de repente
Que caiu do espaço
Que nadou com a corrente
Meu amor já surgiu sem saber esperar
O passado era fogo
O futuro era mar