Eu sei que o mundo às vezes gira
sem muito critério, meio torcido pro lado e até no sentido errado hora ou
outra... Mas o mundo ainda é o mundo e o ar ainda é o ar e as pessoas ainda são
só pessoas. Em um minuto nós damos aquele suspiro pesado, cheio de ideias de
girico e berramos pra tentar finalizar algo empacado; mas aí empacamos mais
ainda. Noutro minuto repensamos, suspiramos sem esperança e ouvimos novamente
nossos berros, mas na nossa cabeça. Porque tudo o que gritamos e esbravejamos é
para nós mesmos. Sempre. E então nós concluímos que o mundo deveria parar de
girar. Grande conclusão! Brilhante! Mas quem disse que o mundo se importa? Ele
continua girando e se retorcendo e se balançando. Então entra a hora de definir
uma mudança: tem gente que se acalma, tem gente que se inspira, tem gente que
dorme, tem gente que lê, tem gente que respira e tem gente de coragem; tem
inclusive pessoas que precisam piorar pra melhorar... Mas isso é muito
complicado pro momento. O importante é que se mude. Porque tudo o que não tem
movimento tende à destruição. Franziu a testa? Não o faça, é fato. Uma amiga me
disse essa semana sobre o pensamento dos indianos com relação à isso; eles
dizem que energia parada é energia ruim. Você tem que trocar energias com o
mundo ou ele para. E se você manda vibrações estranhas pra ele, ele também
manda voltas estranhas para você. É a lei do universo! E é a lei das pessoas, que, lembre-se: são só
pessoas.
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